Jovem Nota 10


O percentual de estudantes que optaram pela Educação à Distância (EAD) já corresponde a 14,6% das matrículas de graduação no ensino superior do País, conforme dados do Censo da Educação Superior de 2010 – divulgados nnesta segunda-feira (7), pelo Ministério da Educação (MEC).
Na avaliação do ministro da Educação, Fernando Haddad, o crescimento da modalidade à distância só não é maior porque o Governo está dando um ritmo para que a expansão não ocorra com prejuízo da qualidade.
“Na década de 1990, nós tivemos um crescimento – na educação presencial – que não estava bem administrado e nós não queremos que o mesmo aconteça com a EAD. O que queremos é um crescimento sustentável.”
Haddad destacou ainda que o percentual de matrículas na EAD no Brasil pode ser considerado baixo em relação a outros países em que a modalidade responde por mais da metade das matrículas.
De acordo com o Censo, a predominância dos estudantes continua concentrada nas instituições privadas, com 74%, mas houve um crescimento de 12% no número de alunos das escolas públicas. Entre estas entidades de ensino superior, as municipais respondem por 1,6% do total das matrículas, as estaduais por 9,4% e as federais por 14,7%.
O ministro ressaltou que a quantidade de formandos em 2010 (973 mil) representa mais que o dobro da registrada em 2001. Também houve crescimento no número de ingressantes das universidades federais, de 143 mil para 302 mil, no mesmo período.
O número total de estudantes em busca do diploma universitário atingiu a marca de 6.379.299 alunos em 2.377 instituições de ensino superior, que oferecem 29.507 cursos.
Nos cursos presenciais, 3,9 milhões de matrículas estão no bacharelado, 928 mil nas licenciaturas e 545 mil na modalidade tecnológica, de menor duração. Já na educação à distância, as matrículas de licenciatura são 426 mil, de bacharelado, 268 mil, e nos tecnológicos, 235 mil.
Mais de 60% dos universitários estudam à noite
O Censo da Educação Superior identificou ainda que seis em cada dez alunos do ensino superior no Brasil estudam à noite. As matrículas nos cursos noturnos cresceram de 56,1% para 63,5% entre 2001 e 2010.
O perfil do aluno do ensino superior no Brasil é jovem. Em 2010, metade dos estudantes tinha menos de 24 anos e a média de idade nos cursos presencias estava em 26 anos. Já nos cursos à distância, metade dos alunos tem até 32 anos e a média de idade é de 33 anos.
As mulheres continuam sendo maioria nos bancos universitários. No ano passado, 57% dos estudantes do ensino superior eram do sexo feminino, patamar que se mantém estável desde 2001.
Fonte Arca Universal